Primeira Turma julga nesta sexta-feira ação da Câmara para barrar casos do 8/1; STF vê ataque institucional

  • 08/05/2025
(Foto: Reprodução)
Presidente do colegiado, Cristiano Zanin marcou sessão virtual; prazo vai até terça que vem. Deputado Delegado Ramagem (PL - RJ) Bruno Spada / Câmara dos Deputados A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar nesta sexta (9) a decisão da Câmara dos Deputados de, usando o caso de Alexandre Ramagem (PL-RJ), tentar travar casos relacionados à tentativa de golpe do 8 de janeiro de 2023. A sessão virtual começa às 11h e termina na terça-feira que vem. O STF vai avaliar, na prática, a aplicação do artigo 53 da Constituição, que trata da possibilidade de o Parlamento autorizar ações penais contra deputados e senadores desde que os crimes tenham sido cometidos após a diplomação (assunção do cargo). LEIA MAIS: Moraes pede sessão virtual para Primeira Turma analisar suspensão de processo contra Ramagem Ministros do STF avaliam que decisão da Câmara sobre Ramagem é inócua e não suspenderá ação Partidos com ministérios deram maioria dos votos a favor da suspensão do caso Ramagem Mas a Câmara foi além. Partindo do caso de Ramagem, acusado de integrar o núcleo principal da trama golpista, aprovou com mais de 300 votos um texto que não especifica os alvos de sua anistia e nem mesmo os crimes — as mais pesadas acusações contra Ramagem derivam de sua ação no governo Bolsonaro, antes de se eleger deputado. O Supremo vê o caso como defesa de sua atuação institucional. Corte que, pela Constituição, é a única que pode analisar casos de deputados e senadores, se o entendimento da Câmara vigora, ela passaria simplesmente a não ter mais essa atribuição na avaliação de um ministro. “O entendimento da Câmara aniquila a missão constitucional do Supremo”, disse um integrante da Corte ao blog. Mais: os ministros receberam relatos de que a decisão pro-Ramagem é um teste, um laboratório para blindar deputados e senadores hoje investigados sob suspeita de corrupção no caso das emendas do Orçamento Secreto. São ao menos 80 processos do tipo tramitando em diferentes gabinetes. No mundo jurídico, é pacífico que a Câmara cometeu “uma aberraçao”, sem respaldo legal e que não para de pé sob qualquer ângulo que se olhe

FONTE: https://g1.globo.com/politica/blog/daniela-lima/post/2025/05/08/primeira-turma-julga-nesta-sexta-feira-acao-da-camara-para-barrar-casos-do-81-stf-ve-ataque-institucional.ghtml


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